Esse é o maior aumento registrado desde a criação do ICMBio. Foram 10,7 milhões de pessoas que buscaram vivenciar momentos em meio à natureza nas unidades de conservação geridas pelo ICMBio.
“Os dados mostram o resultado do nosso esforço nestes 10 anos, que estamos trabalhando sempre com a perspectiva de ganhar escala, que é aumentar o número de parques, estruturá-los e diversificar as oportunidades de visitação”, ressalta Soavinski. Segundo ele, a visitação também é importante para o desenvolvimento econômico das comunidades locais, gerando trabalho e renda.
Para o Ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, “a visitação bem estruturada nos parques é uma estratégia para a conservação da natureza”. “E, neste sentido, priorizamos esta atividade no Ministério e no ICMBio. Como mostram os números, os resultados não tardaram a aparecer”, ressalta.
No ranking dos mais visitados, o Parque Nacional da Tijuca, no Rio de Janeiro, continua sendo o campeão de visitação. Em 2017, ele recebeu 3,3 milhões de pessoas, e, 2016, foram 2,7 milhões. O Parque do Iguaçu, no Paraná, também continua sendo a segunda unidade mais visitada, com 1,8 milhões de turistas (em 2016 foram 1,6 milhões), seguido pelo Parque Nacional do Jericoacoara, no Ceará, da Reserva Extrativista Arraial do Cabo, no Rio de Janeiro, e Parque Marinho Fernando de Noronha (confira gráfico). Todos esses parques oferecem uma excelente infraestrutura para o visitante.
No ranking dos 10 parques mais visitados, aparece, pela primeira vez, o Monumento Natural (MoNa) do Rio São Francisco, abrangendo os estados de Sergipe, Alagoas e Bahia. Essa unidade foi criada com o objetivo de preservar uma importante área da Bacia do São Francisco. As cidades próximas da unidade oferecem uma excelente infraestrutura turística para o turismo ecológico. O MoNa está inserido no bioma Caatinga, localizado entre magníficos paredões rochosos e um grande espelho d’água formado pelo lago da Usina Hidrelétrica de Xingó, instalada no rio São Francisco.
580 quilômetros de trilhas
As unidades oferecem mais de 50 modalidades diferentes de recreação como caminhadas, cicloturismo, atividades aquáticas, arvorismo, mergulho, observação de fauna, atividades com fins educativos, entre outras. Somente em 2017, o ICMBio implantou 580 quilômetros de trilhas terrestres manejadas ou sinalizadas em diversas unidades de conservação. Além de trilhas de caminhadas e de mountain bike, foram construídos mirantes, centros de visitantes e houve melhoria na oferta de serviços de recepção e alimentação nos parques.
O Instituto também tem criado e aberto novas unidades de conservação para a visitação como é o caso do Arquipélago de Alcatrazes em São Paulo, propiciando mergulhos e passeios embarcados de contemplação da natureza. Nos próximos meses, será inaugurado o centro de visitantes do Parque Nacional do Peruaçu, em Minas Gerais, que foi todo estruturado com passarelas, trilhas, mirantes. O Peruaçu oferece sítios arqueológicos milenares e cavernas de grandeza colossal.