Porto Velho

Porto Velho é a capital do estado de Rondônia. Localizada à margem direita do rio Madeira que nasce na Bolívia e vira um importante afluente para do rio Amazonas. Sua história está ligada à construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, hoje tombada como patrimônio cultural. O Clima predominante é o tropical super-úmido, caracterizado por ser quente e provido de muita umidade. O turista que for a Porto Velho pode ver botos e contemplar a vegetação local em passeios de barco pelos rios da região.

Porto Velho tem um imenso potencial turístico devido à sua história e às suas riquezas naturais. As atrações históricas são a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, a Catedral do Sagrado Coração de Jesus, o Cemitério da Candelária, a sede da Arquidiocese, o terminal ferroviário, a locomotiva Coronel Church, (a primeira máquina vinda para a Amazônia em 1872) as Caixas D’Água (símbolo da cidade, edificada pelos ingleses), a igreja de Santo Antônio do Rio Madeira junto com sua belíssima cachoeira, marco inicial de Porto Velho.

Porto Velho propicia também contato com o artesanato do estado, com cestaria de palhas e fibras vegetais, peças de madeira, arcos, flechas, chocalhos e outros artefatos indígenas.

■ PONTOS TURÍSTICOS

Parque Dr. José Adelino de Moura
Mais conhecido como Parque Circuito, seu nome homenageia um querido pediatra precocemente falecido. Foi instalado em uma fracassada plantação de seringueiras na antiga “estrada dos tanques”, hoje Avenida Lauro Sodré, logo após o Parque de Exposições. Entre as seringueiras, dezenas de pessoas exercitam-se diariamente nas trilhas, desde as primeiras luzes do dia em contato com a natureza.

Museu da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré
Cemitério das Locomotivas localizada no Museu da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré que está instalado em um dos galpões que integram o Complexo Turístico Ferroviário de Porto Velho. Ali ainda podem-se observar o prédio da estação de passageiros, os galpões de armazéns, hoje transformados em oficina e Museu, no local também funcionam uma lanchonete e o Museu Geológico.

Real Forte Príncipe da Beira
O forte do Príncipe da Beira foi construído em 20 de julho de 1776, a margem direita do rio Guaporé. Existiam 14 residências no seu interior destinadas ao comandante e oficiais além de capela, armazéns e depósitos, bem como alojamento dos soldados em serviço, prisão e poço. Fora havia residências para soldados e as barracas dos escravos e índios. Nas ruínas ainda podem ser vistas lembranças de antigos prisioneiros, escritas com finos estiletes.

Balneários e igarapés
Porto Velho é famosa por seus “banhos” (igarapés que cercam toda a cidade, e formam verdadeiras praias de água doce), e é uma das principais fontes de lazer da família portovelhense. Alguns desses “banhos” possuem grande infraestrutura para receber as centenas de banhistas que recebem todos os finais de semana, como restaurantes, pousadas, quadras e campos de futebol. No final da tarde uma pista da Avenida Jorge Teixeira entre o Aeroporto e o Detran é fechada para que as pessoas possam caminhar. A outra pista ganha dois fluxos de direção.

A 25 quilômetros, a Cachoeira do Teotônio se constitui no balneário mais famoso, pelo campeonato anual de pesca. Destacam-se ainda Areia Branca, a 6 quilômetros do Centro, Candeias, cidade satélite de Porto Velho, o balneário de Rio Preto, a 27 quilômetros do centro; e no quilômetro 78, o balneário Rio Bonito. Igarapés: Os mais conhecidos são de Periquitos e o da Areia Branca.

Rio Guaporé
A fronteira oeste de Rondônia é delimitada pelos rios Guaporé, Mamoré, Madeira e Abunã, que separam o Brasil da Bolívia. O Vale do rio Guaporé é uma região riquíssima em biodiversidade e belezas naturais. Constitui uma zona de transição entre o Pantanal mato-grossense e a Amazônia. Sua flora e fauna mostram espécimes desses dois ecossistemas. O Rio Guaporé é o principal cenário de pesca esportiva.

Reservas indígenas
O município de Porto Velho conta com três reservas indígenas: com 89.098 hectares, a 95 quilômetros da capital, está localizada a Reserva Karitiana, habitada por cerca de 100 índios dedicados a agricultura de subsistência (arroz, milho, farinha, etc.). Lá já foram construídas casas em alvenaria, depósitos, uma enfermaria e já tem pista de pouso.

A Reserva Caxararis, com mais de 85 mil hectares fica na divisa com o estado do Amazonas, com mais de 100 índios que vivem do extrativismo da castanha e da banana. A terceira reserva indígena é a dos Karipunas, com 2.200 hectares, situada no Distrito de Jaci-Paraná.

■ COMO CHEGAR

De Carro:
A Rodoviária fica na Avenida Governador Jorge Teixeira que, na verdade, é a BR-319. Porto Velho é cortada por duas rodovias federais, a BR-319 e a principal delas, a BR-364, que é a única rodovia federal que corta o estado de Rondônia sentido norte-sul, passando pelas principais cidades rondonienses.

De Navio:
No Porto do Cai n’Água, há embarcações que fazem o trajeto até Humaitá, Manicoré e Manaus, ambos municípios do Amazonas. O serviço de navegação do Madeira e do governo do estado, é mantido para atender a população ribeirinha, como São Carlos, Calama e outras pequenas localidades.

De Avião:
O Aeroporto Internacional Governador Jorge Teixeira é o mais importante do estado e recebe vôos diários de Brasília, Manaus, Rio Branco e Cuiabá, além de municípios do interior do estado de Rondônia como Ji-Paraná e Vilhena, e do interior do Amazonas como Humaitá, Lábrea e Manicoré.

■ MAPA DA REGIÃO