Varre-Sai é um pedacinho da Itália no Brasil, sua maior atração é o Festival do Vinho e Festa da Colônia Italiana. Além do vinho produzido em adegas artesanais, os nativos da terra de nome curioso e de clima serrano também se destacam como produtores de café.
Além da produção cafeeira, outro importante segmento da economia que vem crescendo é o turismo, integrante dos “Circuitos das Águas“. Outro ponto que vem se destacando é o turismo rural (fazendas de café e suas lavouras, hotéis-fazenda, artesanatos, queijos, vinhos e licores) e o turismo de aventura.
■ PONTOS TURÍSTICOS
# 1 Igreja Matriz de São Sebastião
Construída em 1920, a Igreja Matriz de São Sebastião se localiza no alto de uma colina. Em estilo romântico, possui uma imagem de São Sebastião vinda da Itália.
# 2 Casarão da Cultura de Varre-Sai
O Casarão da Cultura de Varre-Sai, no Largo da Igreja São Sebastião, está instalado em um imóvel do século 18, que foi residência de Felicíssimo Faria Salgado, primeiro fazendeiro da região. No espaço, há um museu, que conta a história da cidade ? a imigração italiana, a economia do café, a origem do nome peculiar – a partir de fotos e objetos das famílias pioneiras.
O Casarão ainda conta com a Sala Baden Powell, onde estão dispostos discos, objetos (inclusive um violão) e fotos de um dos mais importantes violonistas do país, natural de Varre-Sai.
# 3 CASA DA DILINA
Construído em 1894, o imóvel onde está atualmente instalada a Prefeitura de Varre-sai foi erguido originalmente para servir de residência. Faz parte do mais importante conjunto arquitetônico do centro histórico de Varre-Sai, que compreende o Casarão da Cultura, a Igreja Matriz de São Sebastião, o coreto e casas da Praça Abaeté Cordeiro. Dilina, apelido de Adelina, era uma das filhas do italiano Antonio Giovanini, que adquiriu a casa em 1900. Dilina foi professora de catecismo da cidade.
# 4 MIRANTE RANCHO DE VARRE E SAHE
Situado no Morro do Calvário, no Centro, o mirante oferece vista panorâmica da cidade. No local, planeja-se construir uma réplica do rancho de Dona Inácia, que deu origem ao nome da cidade. Segundo conta-se, o nome Varre-Sai vem da época em que os tropeiros pernoitavam em ranchos da área, que ainda se chamava Serra da Sapucaia, no século XIX. Os viajantes que passavam a noite no rancho de Dona Inácia podiam dormir gratuitamente, mas com uma condição: ao sair, eles deveriam deixar tudo limpo. Na porta, um lembrete reforçava a ordem: “Varre-Sai”.
■ ADEGAS
# 1 ADEGA DARIO BENDIA
Comandada por Dona Conceição Bendia, é a adega mais rústica entre as principais produtoras de vinho de jabuticaba da cidade (Adega Rodolphi, Pellegrini, Dario Bendia e Bendia). Tem mais de 100 anos de tradição. O teor alcoólico do vinho vem apenas da fermentação da fruta, seguindo uma tradição antiga de não usar conservantes. “Como não tem conservantes, o vinho azeda mais facilmente, Por isso, temos que produzir com muito cuidado e higiene”, conta Dona Conceição. A adega produz quatro mil litros de vinho por ano, dos tipos doce, suave e seco.
# 2 ADEGA RODOLPHI
No ritmo do vaivém de sua cadeira de balanço, Dona Geralda Rodolphi proseia sobre a história da imigração italiana em Varre-Sai, maior colônia de descendentes de italianos do estado do Rio. Fundada em 1897, a adega da sua família é uma das pioneiras na produção caseira do vinho de jabuticaba, fruta abundante na região.
A qualidade da produção artesanal da Adega Rodolphi é atestada por todos os visitantes e moradores da cidade. “Nossos baldes são de inox, e nós só apanhamos as jabuticabas que estão na mão. As frutas amassadas e as que caem no chão, nós descartamos”, explica Dona Geralda.
# 3 Adega Pellegrini
A Adega Pellegrini é comandada por Juninho Raposinha, que herdou a adega de seus bisavós. É a única das quatro principais adegas produtoras de vinho de jabuticaba que é na zona rural – onde sempre há rodas de viola e de sanfona italiana. Além de produzir vinhos de uva e de jabuticaba, Raposinha tem plantações de palmito pupunha, limão e caqui. Também tem uma criação de curiós. Ele conta que começou a produzir para vender porque os amigos que provavam seu vinho sempre pediam para comprar. Para aprender, pediu dicas de fermentação de vinho a um químico na Universidade de Viçosa: “Não se pode fermentar o vinho por mais de 6 dias para ele não perder a cor”, ensina.
■ CACHOEIRAS
# 1 Cachoeira do Pedro Dutra
Cachoeira localizada no Rio Prata, tem queda de cerca de 100 metros, cercada de vegetação de médio e grande porte. Muito procurada por turistas a região, fica na Estrada Varre-Sai/Prata (a 10 km do centro da cidade).
# 2 Cachoeira Tatão Randolfo
Corredeira de 150 metros do Ribeirão Varre Sai, tem duas quedas d´água. Rodeada pela Mata Atlântica, a cachoeira forma piscinas. Localiza-se na Estrada Varre-Sai/ Guaçuí (também a 10 km do centro).
■ COMO CHEGAR
De Carro:
nd
De Ônibus:
Viação 1001 em www.autoviacao1001.com.br/, possui linha que sai da Rodoviária Novo Rio na capital do Rio de Janeiro.