O que fazer em Barra de Guaratiba

Barra de Guaratiba é um bairro distante cerca de 60 km de distância do centro da cidade, possui cenários paradisíacos e que já serviram de cenário para diversas produções de TV.

No bairro está situado o Sítio Roberto Burle Marx, com um acervo riquíssimo, tanto em botânica quanto em artes plásticas. Ao longo da Estrada Roberto Burle Marx, antiga Estrada da Barra de Guaratiba, rebatizada em homenagem ao paisagista, dezenas de restaurantes especializados em frutos do mar completam, pela gastronomia, a experiência sensorial que é simplesmente estar na região.

Salpicado de pontos estratégicos de observação, como o Morro da Espia, o Morro de Guaratiba e a Pedra do Telégrafo, o bairro tem duas praias: a de Barra de Guaratiba e a do Canto. Ambas ficam na enseada conhecida como Ponta do Picão. Com ecossistema de manguezal, reúne tanto a variante de floresta de mangue propriamente dita (1.601,34 hectares) quanto a das chamadas “planícies hipersalinas” ou apicuns (704,10 hectares), que compõem a Reserva Biológica de Guaratiba, criada em 1974 e administrada pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea). A Lei Estadual nº 5.842, de 3 de dezembro de 2010, recategorizou a unidade como Reserva Biológica Estadual de Guaratiba, em consonância com o Sistema Nacional de Unidades de Conservação.

# Trilha da Pedra do Telégrafo

A localidade tem sido notada principalmente por conta da Pedra do Telégrafo que ficou famosa nas redes sociais por dar a ideia de poder tirar uma foto a beira do abismo. A trilha leva em torno de 30-40 minutos de subida.

# Curtir a praia de Barra de Guaratiba

A região tem uma praia central de mesmo nome, chamada praia de Barra de Guaratiba que possui águas relativamente calmas. O local conta com infraestrutura de quiosques, bares, restaurantes especializados em frutos do mar que são abundantes por ali e estacionamento pago.
Fazer Stand Up em Barra de Guaratiba

O bairro é procurado para a prática de Stand Up paddle na Restinga de Marambaia. Lá o esporte é praticado no mangue, ao invés de no mar, o que é ótimo para os iniciantes. É um visual top!

# Trilhas para as Praias Selvagens

Barra de Guaratiba conta ainda com 4 praias selvagens ideais para quem quer curtir em pleno RJ uma praia com muito sossego. São elas as praias, Praia do Perigoso, Praia do Meio, Praia Funda e Praia do Inferno respectivamente.

O meio econômico de chegar até essas praias é através de trilhas. Para chegar na Praia do Perigoso, por exemplo, leva-se cerva de 40 minutos, enquanto na Praia do Inferno a caminhada pode levar até 3 horas.

Há também a opção de chegar de barco nessas primeiras praias e eles partem a partir da Praia do Canto, mas o preço varia de acordo com o número de pessoas, o local de desembarque e o tamanho da carga que estiver levando.

Como são consideradas selvagens não espere encontrar por lá vestígios de urbanização. Não há restaurantes, banheiros, quiosques ou barraquinhas para comprar lanche, por isso, passar o dia por lá implica em carregar na mochila muito mais do que uma garrafa de água e um lanche leve.

Almoçar no polo gastronômico

A localidade conta ainda com um polo gastronômico especializado em frutos do mar. Vários restaurantes em sequência servem pratos a base de peixes, polvo, caranguejo, lula, siri, camarão, entre outros, a preços acessíveis. Não deixe de programar seu almoço na região e aproveitar essas delícias.

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Misto de santuário e área militar

O bairro faz limite com Guaratiba, Vargem Grande, Recreio dos Bandeirantes e Grumari. Em suas águas são comuns os tubarões das espécies galha preta e martelo. Quanto às aves, os guarás, nome dado pelos indígenas aos Eudocimus ruber, devem a cor avermelhada de suas penas à dieta regular de caranguejos, ricos em caroteno.

No fim da década de 1920, foi aberta a primeira estrada pavimentada da área: a da Grota Funda. Desde os anos 1950, a Ponte Eurico Gaspar Dutra ou Ponte Velha de Guaratiba liga o bairro à Restinga da Marambaia, administrada pela Marinha do Brasil. Em Barra de Guaratiba, está situado o Centro Tecnológico do Exército, também de circulação restrita.

Religiosidade caracteriza a comunidade

mar1A ocupação da região começou em março de 1579, com a chegada de Manuel Veloso Espinha. Ele pediu à coroa portuguesa a doação de uma sesmaria, depois de lutar ao lado de Estácio de Sá contra os franceses e os tamoios. Alegou que merecia um ressarcimento pelos homens e pelo navio colocado à disposição durante o conflito. Em contrapartida, recebeu a exigência de que povoasse as terras no prazo máximo de três anos, além do pagamento do dízimo à Igreja. Em 1683, a propriedade passou para as mãos de Manoel Siqueira e sua esposa, Brites Dórea.

No ciclo da cana-de-açúcar, existiam ali importantes fazendas de produção de açúcar e aguardente, como os engenhos: Novo, de Fora, do Morgado, da Ilha, da Bica e da Pedra. A partir da substituição pelo cultivo do café em larga escala, a Fazenda do Engenho Novo, de Pedro Dauvereau, foi a primeira da cidade a usar maquinário importado para o beneficiamento dos grãos.

A Igreja São Salvador do Mundo foi construída por ordem de Manuel Veloso Espinha Filho em 1676, perto do Porto de Guaratiba. Atualmente, no mesmo local se encontra a Igreja de Nossa Senhora das Dores da Barra de Guaratiba.

Já no caso da Igreja de Nossa Senhora da Saúde, instalada estrategicamente no alto do Morro da Vendinha, o difícil acesso levantou uma suspeita por parte da população, na época: a de que a construção serviria, na verdade, para o controle dos navios negreiros ao longo do século XVIII, uma vez que oferecia visão total da enseada.