A hora do Rio Grande do Sul

Tocha Olímpica permanecerá por sete dias em território gaúcho, passando pelos principais atrativos do estado

 

 

 

Catedral de Pedra em Canela. Crédito: Divulgação /Embratur

 

De 3 a 9 de julho, a tocha olímpica vai passar por 28 cidades do Rio Grande do Sul. O trajeto começa em Erechim, no norte do estado, e termina em Torres, com seus paredões rochosos a beira-mar.  Mas não sem antes passar por locais representativos do turismo gaúcho como a capital Porto Alegre, a famosa serra gaúcha de Gramado, Canela e Bento Gonçalves, as cidades da região de São Miguel das Missões, patrimônio da humanidade, e dos pampas gaúchos, representado por Caçapava do Sul.

Passo Fundo é a maior cidade do norte gaúcho e o turismo do município está relacionado à cultura. Entre os atrativos estão o Museu Histórico e Regional, a Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição e o Teatro Municipal Múcio de Castro. De Passo Fundo, o símbolo olímpico passará por municípios com bastante história das missões jesuíticas – São Miguel das Missões, cidade com ruínas; Santo Ângelo, que faz parte dos Sete Povos das Missões fundado por jesuítas espanhóis, Ijuí e Cruz Alta.

 

São Miguel das Missões. Crédito: Divulgação /Embratur

 

Depois de passar por Encantado, Lajeado e Santa Cruz do Sul na região dos Vales; a tocha segue para Santa Maria, cidade da região central do Rio Grande do Sul e a quinta mais populosa do estado. O turismo da região está fortemente relacionado às atrações históricas e culturais, como o Museu de Arte de Santa Maria, a Catedral do Mediador, a Praça Saldanha Marinho e o Aeroclube, que disponibiliza passeios com voos panorâmicos.

Antes de chegar a Pelotas, ela faz o trajeto de São Sepé, Caçapava do Sul, Canguçu e Rio Grande. No dia 6 de julho, a tocha dorme em Pelotas, extremo sul do estado, cidade conhecida pelos seus doces e por suas belezas naturais, como a Praia do Laranjal, além das cachoeiras Arco-íris e Paraíso. Estando lá, vale provar as compotas, doces cristalizados de frutas e em pasta, tradicionais na cidade.

Mais três municípios são percorridos antes de chegar a capital do estado, Porto Alegre. São eles: São Lourenço do Sul, Camaquã, e Guaíba. Na capital, o símbolo olímpico passará  pelo Parque Moinhos de Vento, conhecido com Parcão, e pela Usina do Gasômetro. Vale tomar chimarrão em frente ao Guaíba e apreciar o pôr do sol , além de comer um churrasco. Aos domingos, o Parque da Redenção fica movimentado com a feirinha de artes e antiguidades. Os amantes da cultura também poderão conhecer a Casa de Cultura Mario Quintana, antigo hotel que hospedou o poeta por doze anos e a Fundação Iberê Camargo.

Porto Alegre. Crédito: Divulgação /Embratur

 

O trajeto final passa por Canoas, Esteio, Novo Hamburgo e na Serra Gaúcha; Gramado, Canela e Nova Petrópolis. Depois vai para Caxias do Sul, município com forte colonização italiana no Brasil, onde o turista poderá provar o melhor da gastronomia e vinhos locais, no roteiro Caminhos da Colônia, que corta belas paisagens. Entre as opções de passeio na cidade estão a Estrada do Imigrante, que resgata os primeiros caminhos dos colonos italianos; e o roteiro Ana Rech, com o artesanato local e cafés coloniais. O trajeto termina com Bento Gonçalves, onde fica o Vale dos Vinhedos e as diversas vinícolas de famílias italianas e Torres, no litoral.

O Rio Grande do Sul já recebeu do Ministério do Turismo R$ 580 milhões para obras de infraestrutura turística. O recurso foi usado para a construção de Centrais de Atendimento ao Turista (CAT), pórticos e sinalização turística, dentre outros.

Créditos: Carolina Valadares / Mtur

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