Joinville é um importante polo industrial do estado de Santa Catarina, a cidade está localizada entre a serra e a baia de Babitonga. Joinville possui quase 600 mil habitantes.
Os diversos eventos realizados ao longo do ano trazem milhares de visitantes à cidade. O mais importante deles é o Festival de Dança, o maior da América Latina e o quarto do mundo, palco para mais de 4.000 bailarinos, existe também a Fenachopp e a Festa das Flores.
Há excelentes hotéis e restaurantes com culinária variada. A cidade tem capacidade para realizar grandes eventos. Destaque para o Centro de Eventos Cau Hansen.
Joinville, nos últimos anos, tem diversificado seu perfil econômico, predominantemente industrial, e investido em serviços, tecnologia e turismo. Há, ainda, boas opções para ecoturismo. Uma delas é o roteiro de turismo rural da Estrada Bonita ou um passeio de barco pela Baía da Babitonga.
■ PONTOS TURÍSTICOS
# 1 Museu de Arte de Joinville (MAJ)
O Museu de Arte de Joinville (MAJ), inaugurado em 1976, possui em seu acervo 765 obras de arte, fruto de doações e aquisições, o MAJ tem como objetivo desenvolver programas de comunicação museológica e educacional sobre o patrimônio artístico. Dispõe de biblioteca especializada em artes. Em seus jardins estão expostas obras de vários artistas em linguagem contemporânea.
# 2 Antiga Estação Ferroviária de Joinville
A Antiga Estação Ferroviária de Joinville, construída em 1906, é um notável edifício ferroviário do Brasil e um marco no processo de formação e desenvolvimento do município. Sua arquitetura a torna um bem cultural representativo da cultura local, sendo um atrativo turístico muito importante.
Em 2008, O IPHAN realizou o tombamento da Estação, classificando-a como importante patrimônio arquitetônico do Brasil. O Local abriga a Coordenação de Patrimônio Cultural, área de lazer, cultura e educação, contando a história da cidade.
# 3 Escola do Teatro Bolshoi no Brasil
A Escola do Teatro Bolshoi no Brasil (ETBB) é a primeira Escola do Teatro Bolshoi fora da Rússia. Seu ideal é o mesmo da Escola Coreográfica de Moscou, criada em 1773, ocupando cerca de 4000 m2 do Complexo Centreventos Cau Hansen e traz para o Brasil toda a técnica e a tradição dos mais de 225 anos de atividades do Bolshoi russo.
Professores russos e brasileiros coordenam o aprendizado de centenas de alunos, a maioria deles bolsistas, que ganham a oportunidade de desenvolver seus talentos.
# 4 Museu Nacional de Imigração e Colonização (MNIC)
O Museu Nacional de Imigração e Colonização (MNIC) dialoga com as memórias relacionadas à imigração e, desde a sua criação em 1957, se dedica a recolher objetos e documentos escritos relacionadas ao processo histórico de imigração e colonização no Sul do País.
A sede do MNIC é tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) desde 1939. Projetado em 1870 para servir à administração da Colônia Dona Francisca, o imóvel possui espaços expositivos narrando histórias da vida rural e urbana da região. Integram o complexo uma Casa Enxaimel, o galpão de Tecnologia, com exemplares de engenhos de farinha e erva-mate e moenda de cana-de-açúcar; o galpão de Meios de Transporte, com viaturas de tração animal e carroções; e o Auditório Dona Francisca.
# 5 Casa da Memória e Cemitério dos Imigrantes
A Casa da Memória foi criada em 1984 após a aquisição da casa, que serviu como residência do coveiro do antigo Cemitério Protestante, conhecido como Cemitério do Imigrante de Joinville. A instituição tem como objetivo promover reflexões a respeito das memórias do município e da importância da preservação do patrimônio cemiterial. Esta unidade é vinculada administrativamente ao Museu Nacional de Imigração e Colonização (MNIC).
Patrimônio tombado desde 1962 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o Cemitério do Imigrante teve a localização determinada pela Companhia Colonizadora de Hamburgo na rua XV de Novembro. O primeiro sepultamento ocorreu em dezembro de 1851, sendo que o cemitério funcionou até o ano de 1913. Nele constam cerca de 490 sepulturas, embora o número de sepultados supere os 2 mil, entre imigrantes e seus descendentes, luso-brasileiros e afro-descendentes que colonizaram a região.
# 6 Estrada Bonita
Ponto de turismo rural, a 25 km do centro, lembra a simplicidade das origens e a colonização de Joinville. Logo ao lado do portal de acesso, um restaurante oferece comida típica germânica feita em forno a lenha. Ao longo do percurso há mais dois restaurantes, riachos com pontes de madeira, muito verde e pequenas propriedades que vendem pães, geleias, cucas, melado e outras delícias artesanais, cujo preparo pode ser acompanhado pelos visitantes. Há ainda pequenas pousadas, chalés e pesque-pagues.
# 7 Mirante de Joinville
O Mirante de Joinville é uma estrutura que fica no ponto mais alto do Morro da Boa Vista, na região central de Joinville (SC). Por meio dele, é possível visualizar boa parte da zona urbana da cidade e a Baía Babitonga e percorrer trilha em meio a Mata Atlântica. O acesso à estrutura pode ser feito a pé, de bicicleta e por linhas exclusivas de ônibus.
O Mirante é uma estrutura em concreto armado com acabamento aparente, com 14,5 metros de altura da plataforma de observação em relação ao solo. Além da plataforma, o Mirante é composto por escadarias e elevador. No nível do solo existem sanitários e salas para informações turísticas, controle e segurança.
# 8 Joinville Iate Clube (JIC)
À beira da Lagoa de Saguaçu, é o maior do estado e está sempre aberto para receber os navegantes. Tem nove galpões, que abrigam mais de 200 embarcações de todos os tipos e tamanhos, um trapiche flutuante e dois para embarque e desembarque. O restaurante do JIC é aberto ao público.
■ COMO CHEGAR
De Carro:
Joinville está cerca de 132 km de Curitiba-PR, a viagem é estimada em 1 hora 42 minutos, acesso pela BR-376. De Florianópolis acesso pela BR-101, com distância 177 km.
De Ônibus:
Viação Catarinense, saem ônibus de Curitiba e Florianópolis. Site: http://www.catarinense.net/